Wednesday, April 18, 2012

Aula 16/04




Tema da aula: Conexão

Caminhada pelo espaço. Aos poucos, recebemos instruções de interação com os colegas:

1- Dizer seu próprio nome

2- Dizer o nome do outro

3- Dar as mãos

4- Dar as mãos de olhos fechados

5- Abraçar

6- Dar 3 beijinhos

7- Tapinha na bunda

8- Tapinha no rosto

9- Reverência

Em duplas, exploramos algumas dessas diferentes interações e escolhemos 5 delas, numa partitura em que os elementos deveriam variar entre si de intensidade e tempo/ritmo. As partituras foram apresentadas para o grupo.

O grupo jogou por um tempo, em roda, o jogo da flecha. Depois o jogo manteve-se com os participantes caminhando pelo espaço. Deveriam ser criadas dificuldades para a transmissão da flecha: sinuosidades, objetivos distantes, variações de planos, de tempo/ritmo e de intensidade. O FOCO do grupo é a flecha e todo o grupo deveria sentir e respeitar as variações propostas.

Em duplas, exploramos mais uma vez a conexão através do bambu, primeiro pela ponta do dedo médio, depois apoiando o bambu em outras partes do corpo.

Em grupo de 5 ou 6, lemos um trecho do texto Sacra Folia, de Luis Alberto de Abreu. Com os bambus, deveríamos elaborar uma maneira de contar essa história, sem que substituíssemos a ação física por texto. O FOCO era manter a conexão entre os elementos do grupo ao contar a história. Os grupos apresentaram suas cenas ao fim da aula e a discussão sobre o que vimos será na próxima aula.

GRUPOS:

1) Roberto, Dani Landim, Leandro, Raquel, Hilda, Luis

2) Fernanda, Laura Nogueira, Amanda, Ely, Samira, Thiago

3) Helena, Juliana Leme, Vitória, Jaqueline, Renato

4) Sara, Jota, Bruno, Wilson, Maria Silvia, Laura Salerno


Algumas questões para respondermos sobre o exercício:

. Em que momentos a conexão apareceu nos grupos?

. Por que usar o bambu? Ele foi usado para conectar o grupo?

. Quais os outros indícios de conexão, além do bambu?

. Quais foram as mudanças de energia feitas pelo coro?

. Você se sentiu ativo dentro do seu coro?

. O grupo, em algum momento, se desconectou dos espectadores? Por que?

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Em nossas aulas sobre conexão, sempre me lembro do trabalho de Antunes Filho e seus coros. Não consegui achar imagens em vídeo que ilustrassem bem o que gostaria de mostrar, mas temos aqui 3 fotos e um documentário sobre o processo de Antunes Filho:

Documentário: http://www.youtube.com/watch?v=Gq9JmtUCMeE






Sunday, April 15, 2012

O que te conecta? (Aula do dia 09/04)

A aula, dando continuidade às aulas anteriores, trabalhou com a ideia de conexão.

Alguns exercícios:

*Grupo, em roda, batendo palmas em um determinado ritmo. Quem quisesse, poderia entrar no centro da roda e propor algo, sendo sustentado pelo ritmo estabelecido pelo grupo.

*Grupos de 4 pessoas: cada indivíduo portando um bambu, se deslocando pelo espaço com o grupo, ora um liderando o movimento, ora outro, sem que ficasse visível o líder.

*Grupos de 4 ou mais pessoas: Improvisar uma viagem, um percurso, utilizando os bambus (de forma criativa, fazendo parte da história, da narrativa). Tomando cuidado para não dar ênfase na história e perder a relação com o bambu e com o outro.
Algumas questões que surgiram com este exercício:
- Qual o círculo de atenção principal? Eu com o bambu? Eu com o outro? Eu com o espectador?
- O bambu ajuda a deixar claro o espaço, a relação com o outro?
- Quando usar a palavra?
- Como constituir as imagens?
- Como fazer as transições?
- O que te conecta e o que te desconecta com o outro? E o que fazer quando se sentir desconectado?
- Como não deixar a forma se perder?

*Duas pessoas: uma terá a função de assoprador: lerá um texto para que a outra, que está no foco da cena, conte para o público a história. Depois, mais uma pessoa se juntará à cena para, em dupla, contar a história assoprada.
O assoprador oferece a estrutura e o texto funciona como um bambu.

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Algumas considerações apontadas pela turma a cerca das questões feitas:
- A conexão do grupo era visível quando havia fluência nos movimentos, no deslocamento. Quando as pessoas diziam "sim" para a proposta do outro, "comprando" a ideia. Sabendo a hora de se colocar como o líder e quando se deixar ser liderado.
- Não se deixar perder na preocupação em contar uma história, ilustrando-a, e esquecer a relação com o bambu e com o outro.
- Aproveitar a estrutura que é oferecida, seja no ritmo oferecido pelas palmas ou pelo texto assoprado.

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Peço que acrescentem outras questões e considerações sobre esta aula nos comentários. ;)

Monday, April 2, 2012

Aula dia 02/04/2012


Aula de interpretação 02/04/2012

Exercícios de aula:
  • Início: Mandala (exercício feito na aula anterior) - a sala dividida em duas turma, cada uma faz um círculo, todos sentados de pernas cruzadas. Cada pessoa sede sua perna esquerda para a pessoa que está na sua esquerda (depois o exercício será feito da mesma maneira porém do lado direito). Massagem nos pés, sentindo o metatarso, movimentos de rotação nos dedos dos pés, calcanhar, soltar a perna. Com a mão esquerda, toca o colega da esquerda desde a nuca até a perna soltando a musculatura do corpo. (Manter a atenção nos movimentos que faz e que recebe). Observar o pé pós manipulação, sentir a diferença com o outro lado do corpo que ainda não esta ativado. Realiza - se o uso da tíbia para melhor apoio dos pés. Ao sentar, deixa o pé que foi movimentado plantando no chão (perna /\, sentado), primeiro usa os apoios das mãos para transferir o peso dos ísquios até o pé que está no chão, logo sem a mão, apenas com o movimento da tíbia (referente a perna que esta apoiada no chão) transfere o peso controlando o movimento. Por final trabalhamos as dobras, deitamos levando as pernas para cima da cabeça, deixando elas passarem e tentarem encostar o chão. Posteriormente, novamente deitados, imaginamos que estávamos deitados abraçando uma grande bola (fazendo essa alusão com nossos braços e pernas, como se a abraçassemos) balançamos o corpo dessa maneira e depois deixamos o peso nos levar para um lado e cair todo corpo (a imagem que criamos era como se fechamos um livro com as mãos e pés) e depois para o outro.
  • Exercício 2:  Em duplas, uma pessoa era a pessoa A a outra a B, a A iniciava seus movimentos, enquanto a B que segurava um bambu começa a conduzir esses movimentos, usando ele para indicar as posições que a pessoa faria (foco era pensar nas dobras que ela poderia realizar com o corpo). Os dois passaram por isso, uma hora sendo A outra hora sendo B. Variou-se os ritmos dos movimentos, das trocas (sem deixar a troca do bambu, de uma mão a outra, ser percebida, usar uma forma natural para realizar a passagem) e dos planos.
(intervalo)

  • Exercício 3: Em roda aprendemos um ritmo com as palmas que deveríamos manter, com atenção na altura (sem ser muito alto, o bastante para ouvir as pessoas falarem) e na velocidade (não aumentar e nem diminuir). Aos poucos, uma pessoa dirigia-se a sua do lado e ficava alguns segundos conversando sobre qualquer assunto com essa para "testar" sua atenção com as palmas, ao continuar andando para o lado, aquela que estava respondendo as perguntas enquanto batia palmas, também parava e começa a conversar. Todos passaram pelas duas experiências, quando acabou, todos estavam novamente na roda inicial, batendo as palmas. Um aluno ou mais dirigiu-se ao centro e realizava o que quisesse lá dentro, sentindo a sustentação feita pelas palmas constantes dos outros colegas. 
  • Exercício 4: Nos dividimos em dois grupos, cada um ocupando uma diagonal da sala. Os integrantes tinham que ficar numa posição definida como divertida, bizarra, mantendo conexão com mais pelo menos dois colegas, então forma-se uma figura, essa deveria sem desmontar se deslocar. (Os dois grupos realizavam as atividades ao mesmo tempo). Como mudança, fizemos novamente a figura, porém agora para nos movermos, um de cada vez, sai da sua posição e criava uma nova conexão, a qual aos poucos ia movimento todos ali presente, apenas com essa deslocação e formação de novas ligações os grupos se deslocaram até a outra diagonal da sala. Para aumentar a dificuldade, escolhemos duas pessoas de cada grupo que deveria fazer essa travessia sem encostar o pé no chão, enquanto o grupo dava o suporte sem encostar as mãos nessas pessoas. (Obs: cada vez que realizávamos misturávamos os dois grupos, variando as pessoas que trabalhavam juntas) Por ultimo, um grupo ficou sentando assinto e o outro teria que se movimentar pelo espaço, mantendo o coro, sem que nenhum observador descobrisse quem era o líder do grupo, quem estava propondo os movimentos e mudanças. (realizamos esse ultimo exercício duas vezes cada grupo)
  • Final: Roda para observações da aula.
(Coloquei essa foto que na minha opinião tem relação com o trabalho de hoje: Imagens, dobras, grupo, movimento)

Laura Nogueira Terra (Laurinha)

Sunday, April 1, 2012

O que é o ator? Quais os seus nutrientes? Qual ator me inspira?

Partindo de tais perguntas, cada um de nós escreveu coisas, que foram lidas e "geografilocalizadas" de acordo com os conceitos, termos, ideias contidas. A partir desse mapa que se formou, montamos os seguintes diagramas: 





LAURA SALERNO
12/03/2012